14 de março dia de poesia
cultura
por: Lira Dutra
Não poderia deixar de teclar algumas palavras, primeiro precisava atualizar o blogue, segundo para não passar batido o Dia Nacional da Poesia. Sei que a poesia não tem dia certo para bater na caixola, porém a homenagem é válida.
Em homenagem ao poeta brasileiro Castro Alves (1847-1871), no dia 14 de março se comemora o Dia Nacional da poesia. Data do nascimento do poeta que ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, por lutar pela abolição da escravidão.
Granja tem veia poética, o nome mais lembrado é sem dúvida Lívio Barreto, mas nos dias atuais destacamos os poetas Pedro Magalhães e padre Osvaldo Chaves. Na ala feminina temos a jovem Daniele Sampaio, autora do livro Lucidez e Loucura.
Escrever poesia ou treco análogo é muito mais que gostoso. É um transe. Uma transa ora doida, ora inocente, que lança a alma despregada do corpo contra as paredes da existência e preenche a magreza dos ossos com novo tutano vital. As vezes escrever poesia é tudo isso, as vezes não.
Ah, como eu queria escrever poesia por entre as inquietudes matemáticas do relógio.
*publicado no blogue Lira Duta
Em homenagem ao poeta brasileiro Castro Alves (1847-1871), no dia 14 de março se comemora o Dia Nacional da poesia. Data do nascimento do poeta que ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, por lutar pela abolição da escravidão.
Granja tem veia poética, o nome mais lembrado é sem dúvida Lívio Barreto, mas nos dias atuais destacamos os poetas Pedro Magalhães e padre Osvaldo Chaves. Na ala feminina temos a jovem Daniele Sampaio, autora do livro Lucidez e Loucura.
Escrever poesia ou treco análogo é muito mais que gostoso. É um transe. Uma transa ora doida, ora inocente, que lança a alma despregada do corpo contra as paredes da existência e preenche a magreza dos ossos com novo tutano vital. As vezes escrever poesia é tudo isso, as vezes não.
Ah, como eu queria escrever poesia por entre as inquietudes matemáticas do relógio.
*publicado no blogue Lira Duta
a muito gosto em dizer que poesia é minha vida.
ResponderExcluiré muito bom saber que poesia conta história.
mas é muito bom saber que somos ouvidos.
Granja, sabereis um dia que a sua história
é poesia contada por filhos ingratos.
filhos que te surram e maltratam.
filhos que cegam os olhos tua beleza.
filho que te exploram como uma prostituta
na esquina do prostibulo.
filhos que te apedrejam pelos pecados
cometidos por eles próprios.
e mesmo assim explorada
e na marginal da vida digna
tu olha e ver.
ver o que?