"Não estamos preocupados com a Internet"
Alessander Sales, em entrevista ao programa Coletiva, na TV O POVO, minimizou a importância da Internet na próxima campanha eleitoral e destacou que a prioridade será o acompanhamento das mídias tradicionais
“Nós não estamos preocupados com a Internet. Sinceramente, estamos mais preocupados como essas informações podem ser usadas”, disse Alessander, responsável por coordenar a fiscalização das eleições no Ceará, referindo-se à exploração que TVs, rádios e jornais fazem do que circula em sites, blogs e redes sociais.
A avaliação do procurador eleitoral, feita no programa Coletiva, da TV O POVO, que foi ao ar ontem, vai na contramão do que acredita a maioria dos analistas. Para cientistas políticos e profissionais da comunicação, a Internet pode não ser decisiva, mas terá grande influência nas campanhas eleitorais desde ano.
Alessander admite, entretanto, que a rede de computadores mundial tem aspectos bons e ruins no processo político: “A Internet agora pode funcionar de duas formas: como arrecadação de recursos lícitos para a campanha e como forma para fazer propagandas positivas e negativas”, observou ele.
O procurador rebateu as críticas feitas à Justiça Eleitoral, que, por conta da omissão do Congresso Nacional, acaba baixando muitas das regras das campanhas. “Eu prefiro a regulamentação do TSE à ausência de regulamentação”, afirmou. “A ausência de regulamento é o caos”.
Sobre a lei da Ficha Limpa, a principal novidade destas eleições, Alessander afirmou que, além da exclusão, em si, de muitos políticos condenados, a lei pode ter efeito pedagógico na cultura política brasileira. “Temos de começar a criar na sociedade brasileira a ideia de que a política é para as pessoas de bem”, frisou.
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