Tradição do reisado se mantém viva pelas ruas da cidade
Você
lembra de alguma dança, brincadeira dos tempos de crianças? E de
alguma música?
Não
é difícil lembrar de músicas, danças e brincadeiras de quando
éramos crianças. Nas festividades anuais as lembranças brotam com
as manifestações da cultura popular. Agora mesmo, a brincadeira do
Reisado nos faz lembrar muita coisa boa.

Os
grupos variam de tamanho, estrutura e afinação. Tem grupo com três
pessoas, grupo afinado e desafinado, grupo com vozes bonitas e outras
acanhadas. Pouco importa! No final todos fazem a cultura se manter
pulsante nas artérias da cidade.
Você
gosta do reisado?
Não
importa! Do dia primeiro ao dia seis de janeiro, Dia de Reis, você
vai ouvir, acordar, levantar ao som de algum grupo de reisado. Olhe
lá se não montar com os amigos um grupo de reisado e ganhar as
ruas. A tradição é forte! O nosso reisado acontece independente do
seu gostar.
Fico
feliz ao abrir minha porta e dá de cara com crianças e jovens
tocando, cantando e se divertindo ao lado de senhoras e senhores que
mim viram no tempo de meninice descalço a caminho do banho na
barragem Lima Brandão. Isso alegra!
Gosto
do reisado. Saí uma vez com um grupo que montamos na Associação
dos Artistas Granjense para tiração de reisado. Todos
caracterizados. Experiência maravilhosa! Lembro que fomos tirar
reisado no sítio Vereda dos Júlios, distrito de Sambaíba, sob a
guia do amigo músico Arimatéa Magalhães. Chegando lá começamos
meio tímidos. Logo ficamos encantados pela recepção das famílias,
pois ao terminar de cantar em uma casa as pessoas nos acompanhavam
até a casa seguinte, quando percebemos estava formada uma procissão
sob o céu aluarado de Veredas. Ficamos cativados!
Aí
percebi que o povo gosta de cultura popular. O reisado é uma
manifestação folclórica que (re)existe por entre selfs,
redes sociais e celulares graças a esse gosto passado de gerações
à gerações.
É
importante ter um bem-querer sobre as coisas da nossa gente. E há
tão coisa da nossa gente que não devemos deixar perder-se. O
reisado que o diga!
José
Lira Dutra
06.
janeiro 2017
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